2023 começou quente e claro no mercado

Entre todos os movimentos recentes do mercado e consequentemente as oportunidades de aprendizado, uma lição deve ser absorvida com clareza por todos nós: você nunca sabe o que o sucesso esconde. Em muitos casos, há storytelling e controvérsia dentro dele, enquanto empresários normais estão lidando com a frustração de não serem tão incríveis ou faturarem tanto quanto quem mascara a sua realidade. Dito isso, é inegociável que todos nós desenvolvamos o nosso conhecimento e senso crítico, sempre com o intuito de minimizar comparações fantasiosas.

Dos rombos bilionários até exemplos mais usuais de marcas que postam todos os dias muitas caixas saindo pra entrega em pleno janeiro (terror do varejo), a marca que responde caixinha de perguntas de clientes com palavras que o consumidor sequer sabe que existe, a influenciadora que pós publicidade anuncia o sold out do contratante, a reposição mágica em segundos de um produto que supostamente esgotou e a abertura de vagas extras para uma mentoria, diariamente o Instagram nos apresenta inúmeros SUPOSTOS indicadores de sucesso que podem não passar de mera especulação ou recurso de manobra pra validar a percepção de sucesso. E tanta gente incrível acaba desistindo do seu negócio, da sua marca pessoal ou do próprio mercado por se sentir muito menos do que o que está em volta.

Alguns movimentos que citei acima apresentam resultados relevantes para uma marca? Sim, fazem parte de estratégias, de discurso de comunicação. O intuito do texto não é discutir que sejam usados, portanto, é endossar que nem tudo que se vê é real – e justamente por isso você pode usar o mercado como referência, mas nunca como régua. Se você não está por dentro dos números – de faturamento, de ativos, de passivos, de pessoas, do caixa, você não tem ideia do que se passa de verdade dentro daquela empresa, no máximo conhece a marca.

O meu público aqui é grande parte composto por empresários normais. E este texto é direcionado para vocês: continuem batalhando sendo seus próprios referenciais, sem olhar (muito) para o lado.

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