Volkswagen com alma e tecnologia

OPINATIVO: Volkswagen emplaca propaganda que conta e faz história.
Assistir um comercial bem feito é uma sensação única. Seja você publicitário ou não, diante de uma boa propaganda, sem qualquer explicação razoável ou racional, logo estará apertando o play novamente, não para assistir de novo, mas para sentir de novo.
É isso mesmo: as imagens promovem encantamento, mas o que nos captura é o sentimento. Neste comercial, Volkswagen nos presenteia com o prazer da NOSTALGIA, quase como quem faz um convite ao passado.
É impossível e improvável assistir aquele cenário, com aquelas personagens, vozes, músicas, timbre, design e atmosfera sem se emocionar, sem transformar o pó da gaveta em brilho da juventude, sem acordar memórias adormecidas ou concluir que dirigir, afinal, é puro suco de liberdade e protagoniza a vida em parte.
Em um filme genial que transborda sensibilidade, frescor, brasilidade e leveza, o ponto alto está centrado no semblante impagável de Maria Rita e na tecnologia que traz Elis, em uma composição digna de 2023: o super humano e o super tech em plenos pulmões e harmonia.
Por mais irônico que possa soar, na propaganda, os carros são secundários. Pudera: pessoas não se identificam com carros e sim com pessoas, memórias, possibilidades e sonhos.
Nada mais inteligente, portanto, do que traduzir desta forma a relação da Volkswagen com os brasileiros: embora tenha lançado Fusca, Brasília e Kombi, acredite, não foram estes lançamentos que tornaram a marca memorável e sim como suas criações participaram e seguem participando da vida das pessoas, de forma tão brilhantemente ilustrada no comercial. Descobriram e contaram, neste filme, que nunca foi sobre entrar em um carro, sempre foi sobre sair por aí. Livre.
Publicidade com alma é diferente, com o perdão do trocadilho.